Dia 09 de dezembro é o dia da Criança com Deficiência. Com certeza é um dia de comemoração às crianças que nos presenteiam com sua presença em nossas vidas e aos pais, que seguem em uma luta diária. Porém, precisamos entender que, apesar dessa comemoração, esse dia traz uma grande reflexão. Ultimamente, temos visto muitos profissionais pedagógicos conversando sobre como é importante ter respeito com as crianças e a atenção que devemos dar aos sentimentos que causamos com nossas ações.
Inclusive, precisamos entender o quanto isso pode impactar na vida adulta dessa criança, principalmente com a criança portadora de deficiências. Pense, é preciso se preocupar em entender o universo delas para que nós mesmos possamos compreender como melhorar a qualidade de vida delas e da relação que se cria com elas, para que elas consigam formar um vínculo com o mundo ao redor delas.

Não somente isso, mas ter em mente que essas crianças carregam também um grande peso social imposto pelo mundo ao redor em convivem. Esse peso é o sentimento da exclusão social, por serem vistas como diferentes. Então, considerando essa data e todas essas informações, vamos ressaltar que a esse dia precisa induzir uma reflexão sobre a inclusão às pessoas que convivem e as que não convivem com crianças portadoras de deficiência.
É importante que tenhamos adultos e profissionais preparados para cuidar dessas crianças e quando digo preparados, falo sobre um ser humano sem preconceitos que consiga fazer os acompanhamentos necessários que se complementam com terapeutas e médicos. A limitação está na desinformação. O preconceito sim limita.
Somos humanos, e ser humano significa ser diferente, cada um com sua peculiaridade. Ao aceitarmos isso, desmistificamos essa sensação de superioridade ao diferente.